segunda-feira, 4 de abril de 2011

                                     
                                        Os jovens do mundo de hoje!

                                                    
        Um ponto que une a atual geração de jovens é grande quantidade de informações a que ela é exposta desde muito cedo.O conhecimento está sempre ali,à distância de poucos toques e tecladas dos dedos.O jovem aprende,de forma surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informações ao mesmo tempo.Ele funciona como uma grande antena,sempre ligada,sempre captando.E faz tudo isso muito bem.
        Por outro lado,o que se vê é que muito pouco dessas informações são aproveitadas para a construção de um mundo melhor e mais seguro para ele mesmo.Não que a informação não esteja ali,fincada de forma definitiva em seus neurônios.Mas,muitas vezes,ela é esquecida ou abandonada,ali mesmo,dentro da cabeça.Do saber para o fazer,cria-se um abismo,diversas vezes,intransponível.E essa distãncia pode colocar o jovem cara a cara com o risco.
         Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na hora em que for necessária?As respostas se voltam para o mundo das emoções.
         No sexo,o medo de falhar,a angustia de não saber fazer,vergonha,timidez,a sensação de que  a paixão imuniza contra tudo e contra todos,tudo isso faz com que na hora H,a informação fique no fundo da gaveta,junto com o pacode de camisinha.
         Com a droga não é muito diferente:a pressão dos amigos,o desejo de experimentar sensações diferentes,o desafio,o alívio de uma angústia,o prazer,a falta de opção para o lazer,o emocional nas famílias são fatores que condenam as campanhas e os trabalhos de pravenção ao esquecimento.
         A informação traz o mundo da razão,o mundo das regras,o mundo do real para a vida do jovem.Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer esse mundo real para viver em outro,mais livre,sem limítes,mais lúcido,mais emocional,onde possa fazer o que bem quiser.Dentro dessa percepção distorcida,ele vê a informação como empecilho,como obstáculo,não como apoio e ajuda.Nessa hora,ele entende que a informação atrapalha e,assim,desliga esse filtro e deixa a vida exposta ao risco acontecer.Talvez só a próxima geração,escapando de suas derrapadas,consiga amadurecer e ampliar os elos entre a razão e a emoção para seus filhos.

                                                                                                                        Belinha

4 comentários:

  1. Às vezes me pergunto se a informação está relamente fincada lá dentro, nos neurônios. Ouvimos à torto e à direita: "sem camisinha, não dá" "fique longe das drogas".mas, será que ela ta vindo da fonte mais correta? Sempre soube que o diálogo é a melhor arma para se quebrar tabus. Os seu pais conversam com vc sobre esses temas? CONVERSAM ou simplesmente expõem as suas opiniões sobre esses temas? Vc tira as suas dúvidas e expõe a sua opinião tbm?
    (quando digo "você", estou generalizando) Não creio que os jovens prefiram sair do mundo real pra fugir das regras. Acho que eles simplesmen-te não sabem como agir diante do novo e as pes-soas em quem eles maide deviam confiar, acabam por ser as mais ecluídas de suas vidas. Erros todos cometem, não há informação que dê jeito se ele não vier de uma fonte confiável. A próxima geração será completamente distinta, porém quanto a amadurecer e ampliar o elo razão-emoção, vai depender dessa geração atual. Nós seremos os pais, nós seremos a fonte de infor-mãção. E isso tem que ser feito de forma recíproca. nós , com a experiência e eles com visão do novo mundo que obviamente será diversa. Assim como a nossa é, quando comparada com a geração anterior.

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  2. Vixi, aogra foi que eu vi que meu comentário foi quase um novo texto.. :S

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  3. rrsrs. Eu ia comentar tbm...mas vi que meu comentário saiu enorme tbm. Dava pra fazer outro texto. Aí deixei pra fazer outro texto. ; )

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  4. Caramba,faz todo sentido . Então comenta o meu Comentexto, Aninha ahaaHAhaHA.

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