domingo, 7 de agosto de 2011

Faça sua história!!!

Bom pessoal, o objetivo aqui é criar interação, estimular a criatividade e proporcionar que cada um  "Faça sua história"!
Na verdade, a ideia é que cada um possa dar sua contribuição e em forma de comentário possa "continuar" a história dando o desfecho que quiser ...
É hora de soltar a imaginação e mãos à obra!!!
Vou começar...

Já passava de meia-noite quando Maria resolveu dar uma volta pela cidade. Ela é uma moça misteriosa, de estatura mediana, cor pálida e olhos negros. Um vento frio soprava esvoaçando seus cabelos, o silêncio noturno das ruas desertas da antiga Montgomery tornava a cidade ainda mais medieval. Quando de repente...


                                                                                       Jeane Constantino

12 comentários:

  1. O estampido de um tiro ecoou espantando o silêncio e a própria Maria. O barulho veio de uma direção imprecisa. Então ela pensou: "puta merda, o que é que eu tô fazendo na rua à meia noite?!"

    Precisando encontrar um abrigo, mas sem saber exatamente de que direção partiu o disparo, Maria não sabia pra que lado dava o primeiro passo. Foi aí que de repente...

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  2. ... ela ouviu passos. Alguém se aproximava e ela nao podia continuar ali parada. Foi quando ela ouviu : - Psiu, Maria. Aqui, rápido. - Maria nao reconheceu a voz que partia de um beco escuro, mas preferiu atender ao chamado a ficar e ser pega pela pessoa que se aproximava.

    Ao se aproximar, percebeu que se tratava de Joseph, o barbeiro maluco da Rua Elmo. Ele pediu que ela se calasse , pois o dono dos passos acabara de chegar ao local onde Maria estivera.
    Qual não foi sua supresa quando enfim, reconheceu a silhueta à luz do poste...

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  3. ...era sua amiga de infância, a professora Joana D'arc - esposa do reconhecido advogado de Montgomery, o Sr. Paulo Silas. Ela vinha cambaleando,toda ensaguentada. Gritava de dor pedindo ajuda à Maria:

    -Estou morrendo! Socorra-me, por favor, minha amiga! Aquele ser sem escrúpulos acertou em mim e saiu correndo em direção ao mercado central. Covarde...covarde!
    -Quem Joana? Quem atirou em você? Para onde foi?

    Nesse momento, não houve tempo para maiores esclarecimentos. A professora estava caída e gemia cada vez mais...
    Enquanto isso, o barbeiro olhava a tudo atônito, sem dizer uma só palavra. Foi quando...

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  4. Passou um vulto, era uma mulher, segurava uma arma, usava casaco preto com capuz e um sapato vermelho de camuça.
    Joana Darc repetia exaustivamente:
    - foi ela, foi ela... você tem que encontra-la, faça justiça por mim. Eu só desejava ama-lo, nao tinha culpa de nada, o amor nos enlouqueceu. E com um subito suspiro Joana Darc desfaleceu nos braços de sua amiga Maria.

    Polyana

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  5. Maria não acreditava no que estava acontecendo, não imaginava que ali estava a sua desgraça, pois olhando mais pra perto do corpo frio que estava em seu braços percebeu algo que brilhava no chão, foi aí que a Maria quase que sem querer pega o objeto até então não decifrado pela mesma. Ao pega-lo deu por si que estava segurando a arma do crime. Sirenes e mais sirenes soam pelo ar, e Maria é pega por policiais suja de sangue e com uma arma na mão. Nesse momento o barbeiro corre do local deixando Maria sozinha com os tiras e o corpo de sua amiga ao seu lado...

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  6. ... Maria,pega em flagrante, é imediatamente presa. Chorando na prisão ela pensa: - Que balaio de gato essa história virou, Jesus! Precisava provar sua inocência, mas ali presa ficava difícil.
    No dia seguinte o guarda avisou: - Pode sair, moça. Seu advogado conseguiu um Habeas corpus.
    Maria não havia chamado advogado nenhum. Que história era aquela afinal?
    - Maria, ainda bem que consegui te tirar daí.
    - Dr. Silas? Mas como? Olhe, eu lamento pela sua esposa.
    -Não há momento para isso. Venha, vamos encontrar o Joseph. Ele é a chave para o mistério...

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  7. - Joseph!? - exclamou Maria. - O que aquele maluco pode saber?
    - Foi ele quem me avisou que você estava presa. Na verdade ele não diz coisa com coisa. Me falou que você era inocente, mas de repente surtou e ficou repetindo "Ela amava os dois; mas os dois não aceitaram ser amados. Justiça de sangue, mulher apaixonada"
    - Minha nossa... Então vamos. A casa do barbeiro é logo ali.

    Chegando lá, eles...

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  8. ...encontraram o barbeiro aos prantos. Na cabeceira de sua cama havia estendida uma camisola branca de cetim. Dr. Silas, nesse momento, reconheceu a camisola de sua esposa e ficou estarrecido. Acreditava que o barbeiro era um simples homem perturbado do juízo que presenciara um crime e que podia dar algumas pistas para o desfecho dessa história. No entanto, a camisola de sua esposa na cabeceira da cama do maluco queria dizer mais coisas. O misto de intriga, raiva e decepção tomou conta do seu semblante. Tudo de repente, fugira do seu controle.
    Mas afinal, o que o barbeiro tinha com sua esposa? O que Maria tinha haver com isso? Sua esposa amava quem? Que justiça o maluco pedia?
    Todas essas dúvidas passavam pela cabeça do viúvo. Maria ainda mais surpresa com tudo, não sabia o que dizer. Amiga de Joana D'arc desde criança não conseguia entender o motivo de sua morte nem o que o barbeiro tinha haver com tudo aquilo.
    As dúvidas só iriam aumentar, pois neste momento, Maria aproxima-se do barbeiro e vê que ele segura uma carta...

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  9. Joseph fez menção de abrir a carta, porém, antes que ele pudesse romper o selo vermelho que a lacrava, uma pedra foi jogada partindo o vidro da janela ,Maria ao ver que o barbeiro com o susto tinha deixado a carta cair ,rapidamente tentou pega-la mas foi impedida por vários tiros que surgiam de fora. Um deles acertou de raspão o peito do barbeiro, fazendo-o cair ao lado de Maria.

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  10. Dr. Silas e Maria se jogaram no chão. Joseph agarrara-se à carta e não parava de gritar: “Justiça de sangue! Justiça de sangue!”. Os tiros lá fora continuavam. Dr. Silas agarrou Joseph e saiu pela porta dos fundos, seguido por Maria.
    Levaram Joseph ao hospital para tratar seus ferimentos. Dr. Silas estava pasmo. De um dia para o outro se tornara viúvo, tivera uma experiência de quase morte e a única pessoa que podia esclarecer o caso era um barbeiro completamente louco.
    Maria pediu a Joseph que lesse a carta. Este recusou como se já soubesse o conteúdo da mesma e entregou à moça para que esta o fizesse. Maria então leu em voz alta:

    “Minha vida estivera completa ao lado de vocês dois. Tudo era tão perfeito. Uma vida a dois não se compara à nossa vida a três. Por que estragar tudo? Por que escolher dar seu amor a uma só pessoa? Tu estragaste tudo desse jeito, meu amor. Nós três devemos ficar juntos. E já que não será mais em vida, nos veremos mais uma vez então após a morte.
    Com Amor,
    J.H”
    Maria e o advogado não acreditavam no que haviam acabado de descobrir. Maria lembrou-se das últimas palavras de sua amiga: “- Foi ela. Foi ela... você tem que encontrá-la, faça justiça por mim. Eu só desejava amá-lo, não tinha culpa de nada, o amor nos enlouqueceu”. Um triângulo amoroso. As coisas eram mais complicadas do que ela imaginava. Antes que pudesse perguntar qualquer coisa, o barbeiro tornou a repetir: – Ela amava os dois; mas os dois não aceitaram ser amados. Justiça de sangue, mulher apaixonada.
    – Joseph, quem é ela? E quem é o homem por quem Joana se apaixonou?
    Mas como era de se esperar, Joseph, não falava coisa com coisa: - A mulher do casaco... o homem da caneta...

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  11. - Isso não faz o menor sentido! - Gritou Dr. Silas.
    - Na verdade - dise Maria - Faz sentido, sim. Ontem à noite vimos um vulto do que parecia ser uma mulher usando o casaco, e Joana a apontou como assassina.
    - Sim mas e quanto a esse homem da caneta?

    Joseph que agora só olhava, apontou para a carta. Maria tornou a obervá-la e viu que a tinta da caneta era da cor verde e tinha um brilho peculiar. Além do que tinha a assinatura: J.H. Com um pouco de paciência poderiam chegar a um nome. Foi quando Joseph falou...

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  12. Eu não esperava que ela fosse chegar a esse ponto...
    Maria então, lembrou do motivo que a tinha feito sair de casa naquela noite e o quebra-cabeça aos poucos começava a se encaixar...

    Há uns dias, Maria vinha percebendo um comportamento estranho por parte de Joana, ela andava triste, cabisbaixa e muito desconfiada. Ao conversar com a amiga, disse que não se preocupasse, pois eram coisas da vida... que estava tudo bem.
    Até que no meio da conversa, Joana recebeu um telefonema que a deixou muito nervosa... tentou se conter, mas balbuciou o nome Jú.. contornando a convera, para que Maria não desconfiasse de nada.
    Naquela noite, sua intuição não a deixou dormir, algo a chamava... minutos antes do assassinato... ela ouviu passos e uma voz que dizia...

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